agonia
de jesus no getsêmani - parte 1
Mateus
26:36-46.
A ceia terminou e Jesus começou a dar suas instruções aos apóstolos. Ele
ensinou que cada um deles deveriam permanecer nele, assim como os ramos
permanecem na videira; ele os encorajou a proclamar o evangelho, mesmo diante
de toda oposição que haveria de vir; ele explicou a vinda do Espírito Santo e
que estariam com eles a cada momento de suas vidas; ele orou tanto por si mesmo
como pelos seus discípulos para que vivessem sempre na verdade e santidade; e
também orou por aqueles que haveriam de crê nele.
Depois de tudo isto, é possível que tenham cantado um hino e juntos
tenham deixado o cenáculo. É neste momento que o Senhor caminha para o famoso Jardim
do Getsêmani.
João comenta que ali “estivera muitas vezes”, dando a ideia de que era
um local favorito de Jesus para ter um relacionamento intimo com o Pai.
MESMO
COM A ALMA ANGUSTIADA, ELE BUSCOU AO PAI EM ORAÇÃO. V 38
De acordo com o verso 36,37 Jesus deixou para trás alguns discípulos e
levou consigo apenas Pedro, Tiago e João - os mais íntimos – e “começou a
entristecer-se e angustiar-se”.
Analisando as palavras que os evangelistas usaram para expressar as
fortes emoções de Jesus. Ao nos aproximarmos desta cena sagrada devemos ver os
significados dessas palavras nos dois evangelhos – Mateus e Marcos.
Mateus e Marcos usam a mesma palavra no grego.
“adhmonein ou
adhmonein” que podemos traduzir como “consternação, relutância
pavorosa, estar perturbado, estar aflito”. A ideia destas palavras é que Jesus estaria
diante de uma calamidade tão pavorosa que não tinha como ele retroceder ou
escapar. A outra palavra usada é “perilupov” que traduzido é “ficar triste, cercar-se de
tristeza, dominado pela aflição”. O autor Marcos usa outra palavra que tem um
grande sentido, “ektyambeomai” que traduzido é “ficar assombrado, ter pavor”. A
ideia aqui é estar dominado por um horror que o fazia tremer diante da terrível
perspectiva à sua frente.
Mesmo a sua alma estando “profundamente triste até a morte”, ele buscou
a face do Pai.
Pensando em nós, como tem sido a sua atitude diante
das dificuldades? Você tem buscado ao Senhor em oração ou não? Você já passou
pela mesma experiência que o nosso Jesus passou? Você já se encontrou numa
situação que aparentemente não haveria saída? As angústias, os problemas que
passamos será que são comparados, semelhantes com a que o nosso mestre passou
ou enfrentou? Não! Jamais passaremos por uma provação como esta. Por mais que
venhamos a perder um ente querido, a angústia que iremos passar não será semelhante
à de Cristo. E Que importância você tem dado a oração? Você tem separado tempo
para orar? Você tem dado importância ao culto de oração na sua igreja? Onde você
está quando há culto de oração na sua igreja?
Jesus mesmo sendo ocupadíssimo na obra de Deus
tinha tempo para orar, e porque nós não temos, ou dizemos que não temos?
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