segunda-feira, 9 de abril de 2012


agonia de jesus no getsêmani   -   parte 1

Mateus 26:36-46.

 INTRODUÇÃO:

A ceia terminou e Jesus começou a dar suas instruções aos apóstolos. Ele ensinou que cada um deles deveriam permanecer nele, assim como os ramos permanecem na videira; ele os encorajou a proclamar o evangelho, mesmo diante de toda oposição que haveria de vir; ele explicou a vinda do Espírito Santo e que estariam com eles a cada momento de suas vidas; ele orou tanto por si mesmo como pelos seus discípulos para que vivessem sempre na verdade e santidade; e também orou por aqueles que haveriam de crê nele.
      Depois de tudo isto, é possível que tenham cantado um hino e juntos tenham deixado o cenáculo. É neste momento que o Senhor caminha para o famoso Jardim do Getsêmani.
     João comenta que ali “estivera muitas vezes”, dando a ideia de que era um local favorito de Jesus para ter um relacionamento intimo com o Pai.
         Aqui acontece algo que, mesmo de maneira sombria como descrevem os escritores, merece uma explicação. Pois é neste momento que se começa a revelar o enorme preço da cruz de Cristo. E neste momento que o nosso salvador tem uma angustia tão grande, que começar a suar sangue.  
 
MESMO COM A ALMA ANGUSTIADA, ELE BUSCOU AO PAI EM ORAÇÃO. V 38

De acordo com o verso 36,37 Jesus deixou para trás alguns discípulos e levou consigo apenas Pedro, Tiago e João - os mais íntimos – e “começou a entristecer-se e angustiar-se”.

Analisando as palavras que os evangelistas usaram para expressar as fortes emoções de Jesus. Ao nos aproximarmos desta cena sagrada devemos ver os significados dessas palavras nos dois evangelhos – Mateus e Marcos.

Mateus e Marcos usam a mesma palavra no grego. 

adhmonein ou adhmoneinque podemos traduzir como “consternação, relutância pavorosa, estar perturbado, estar aflito”.  A ideia destas palavras é que Jesus estaria diante de uma calamidade tão pavorosa que não tinha como ele retroceder ou escapar. A outra palavra usada é perilupovque traduzido é “ficar triste, cercar-se de tristeza, dominado pela aflição”. O autor Marcos usa outra palavra que tem um grande sentido, “ektyambeomai” que traduzido é “ficar assombrado, ter pavor”. A ideia aqui é estar dominado por um horror que o fazia tremer diante da terrível perspectiva à sua frente.
       Reunidas todas estas palavras, podemos afirmar que Jesus estava tão perturbado com a situação que haveria de enfrentar, que não encontrava saída para essa terrível provação. Ainda mais, por ser tão pavorosa e forte essa tribulação que haveria de vir, que lhe causou um profundo suor, aponto de suar sangue Lc 22:44.

Mesmo a sua alma estando “profundamente triste até a morte”, ele buscou a face do Pai.

 Ø  Parafraseando o verso 38 ficaria: “a tristeza do meu coração é tão grande que quase me esmaga”.

        Grande era a tristeza do nosso mestre. Mas mesmo assim, não deixou de manter um relacionamento íntimo com o Pai – através da oração – diante dessas circunstâncias.
          Pensando em nós, como tem sido a sua atitude diante das dificuldades? Você tem buscado ao Senhor em oração ou não? Você já passou pela mesma experiência que o nosso Jesus passou? Você já se encontrou numa situação que aparentemente não haveria saída? As angústias, os problemas que passamos será que são comparados, semelhantes com a que o nosso mestre passou ou enfrentou? Não! Jamais passaremos por uma provação como esta. Por mais que venhamos a perder um ente querido, a angústia que iremos passar não será semelhante à de Cristo. E Que importância você tem dado a oração? Você tem separado tempo para orar? Você tem dado importância ao culto de oração na sua igreja? Onde você está quando há culto de oração na sua igreja?   
           Jesus mesmo sendo ocupadíssimo na obra de Deus tinha tempo para orar, e porque nós não temos, ou dizemos que não temos?

Nenhum comentário:

Postar um comentário