domingo, 22 de agosto de 2010

As misericórdias de hoje para os problemas de hoje


As misericórdias de hoje para os problemas de hoje

Meditação sobre Mateus 6.34


Não fiquem ansiosos a respeito do amanhã, porque o amanhã trará suas próprias ansiedades. Para hoje, é suficiente o seu próprio problema.
(Tradução do autor.)

Uma parte da fé salvadora é a segurança de que amanhã tere¬mos fé. Confiar em Cristo hoje inclui o crer que Ele lhe dará a confiança de amanhã, quando o amanhã chegar. Com frequência, sentimos que nossa reserva de forças não será suficiente para mais um dia. E, de fato, não será. Os recursos de hoje são para hoje; e uma parte desses recursos é a confiança de que novos recursos nos serão dados amanhã.
O alicerce desta segurança é o maravilhoso ensino bíblico de que Deus determina para cada dia apenas a quantidade de problemas que este dia é capaz de suportar. Em nenhum dia, Deus permitirá que seus filhos sejam provados além do que a sua misericórdia para aquele dia suportará. Isso foi o que Paulo quis dizer em l Coríntios 10.13:
"Nenhuma prova lhes tem sobrevindo, que não seja comum ao homem. Deus é fiel, e não permitirá que sejam provados além do que são capazes de aguentar, mas, com a prova, Ele também dará o meio de escape, para que possam suportá-la" (tradução do autor).

O antigo hino sueco "Dia a Dia" é baseado em Deuteronômio 33.25: "A tua força será como os teus dias" (ARC). O hino nos dá a mesma segurança:
Dia a dia e a cada momento que passa, Acho forças para enfrentar minha provação; Confiando na sábia outorga de meu Pai, Não tenho motivo para temor ou inquietação.
A "sábia outorga de meu Pai" é equivalente à quantidade de problemas que podemos suportar a cada dia — e nenhum problema a mais: Ele, cujo coração é imensuravelmente bom, Com amor, dá a sua parte de prazer e dor, E, a cada dia, o que julga o melhor dom Mesclando com paz e descanso o intenso labor

Juntamente com a medida de dor para cada dia, Ele nos dá novas misericórdias. Este é o argumento de Lamentações 3.22-23: "As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade".
As misericórdias de Deus são novas cada manhã, porque existem misericórdias suficientes para cada dia. É por isso que tendemos a entrar em desespero, quando pensamos que talvez possamos ou tenhamos de levar os fardos de amanhã com os recursos de hoje. Deus deseja que estejamos cientes de que não podemos. As misericórdias de hoje são para os problemas de hoje; as de amanhã, para os problemas de amanhã.
Às vezes, nos perguntamos se teremos misericórdia para permanecermos firmes em provas terríveis. Sim, teremos. Pedro disse: "Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus" (l Pé 4.14). Quando a injúria nos sobrevêm, o Espírito da glória se manifesta. Aconteceu com Estêvão, quando ele estava sendo apedrejado (At 7.55-60). Acontecerá com você. Quando o Espírito e a glória são necessários, eles surgem.
O maná no deserto foi dado uma vez por dia. Não havia armazenagem de maná. Essa é a maneira como temos de depender da misericórdia de Deus. Você não recebe hoje a força para levar os fardos de amanhã. Recebe misericórdias hoje para os problemas de hoje. Amanhã, as misericórdias serão renovadas. "Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor" (l Co 1.9). "Fiel é o que vos chama, e Ele também agirá!" (l Ts 5.24 — tradução do autor.)

extraído do livro: Uma vida voltada para Deus. Por John Piper.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Justificação parte II


2. Evidências Bíblicas

* Rm 5:1 "justificados pois mediante a fé, tenhamos paz com Deus". 5:9 " sendo agora justificados pelo seu sangue, seremos por Ele salvo da ira. I Co 6:11 "Fostes justificados em nome do Senhor Jesus Cristo". Nestas passagens, o verbo está no aoristo, expressando um ato que foi desempenhado. Os homens já foram justificados, inocentados pela culpa do pecado. Não por seus próprios méritos, mas por meio da fé em Cristo, na base do seu sangue derramado na cruz.
* Rm 8:33-34 " Quem intentará a acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu, ou antes, quem ressuscitou, o qual a está à direita de Deus e também intercede por nós".
As palavras "justificar e condenar" estão em paralelo. O ato de condenar não muda a situação espiritual do homem, ou seja, de lhe infundir o pecado ou o mal. é simplesmente responsabilizar pessoa dos seus erros e promulgar a culpa. Da mesma forma é o ato de justificar, não é uma questão de colocar santidade nos crentes, mas declará-los justos. Portanto, tanto a condenação quanto a justificação são atos declarativos.
* II Co 5:21 “aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça Deus". Nesta passagem afirma claramente, quem em um certo sentido, Jesus era um pecador, ao mesmo tempo em que Ele não conheceu pecado. Sua pecaminosidade aqui, é uma ato forense, no sentido de que Ele ficou no lugar dos pecadores, carregando seu pecado, sua culpa e a sua condenação pelos atos pecaminosos. Do mesmo modo, aqueles que estão nele tornaram justiça de Deus. Justiça, neste contexto, significa que o homem em Jesus agora está numa posição de um homem justo e mantém um relacionamento com Deus, que somente o justo pode desfrutar. Essa Justiça que o homem recebeu não foi por obras da lei, mas pelo veredicto do tribunal divino. Quando Deus olha para o homem, não o vê como um pecador, mas como um homem justo. A razão disto, é o sacrifício expiatória e substitutivo de Cristo na cruz.

III. O fundamento e o meio da justificação.

A Bíblia deixa bem clara que a lei jamais pode ou poderia justificar o homem. "Pelas obras da lei nenhum homem será justificado diante dele" Rm 3:20. No entanto, é por meio da lei que vem o pleno conhecimento do pecado, Rm 3:20. A epístola de Gálatas mostra o fundamento e o meio da justificação. É impossível a um homem ser justificado pelas obras da lei, Gl 2:16; 3:11. O homem que uma vez depositou sua confiança em Jesus, mas busca a sua justificação pela obediência à lei, abandonou a graça, Gl 5:4. Em outras palavras, trocou a salvação pela condenação.
A morte de Cristo é o fundamento para nossa justificação. A nossa obediência a lei não nos justifica. Romanos 3: 21-26 mostra em detalhes que a morte de Cristo como fundamento da justificação. O versos 24-25, mostra que a morte expiatória de Cristo é base para a nossa absolvição. Ela é conferida ao homem gratuitamente. A morte propiciatória de Cristo foi um ato divino (v25). Deus demonstrou tolerância ao pecado, isto é, Ele foi gracioso, em não requerer a pena de morte que o pecado merecia. Deus não está mais perdoando pecados, mas lidando com eles como um Deus justo deve fazer. Na morte de Cristo, Deus demonstra a sua justiça e declara justo aquele que tem fé em Jesus (v26).
Qual é o meio da justificação? é a fé. Ela é o único meio, pelo qual a justificação se torna eficaz para o ser humano. A fé significa abandono total de seu próprio esforço para alcançar a justificação. Antes é, a confiança completa da obra de Deus em Cristo.
Portanto, não é há nada dentro de mim, nem minha justiça nem minha vontade que pode concede-me a justificação, mas unicamente a morte expiatória de Cristo, e a fé, é o meio pelo qual confio plenamente em Deus e na sua providência divina para a minha redenção.

Conclusão

A justificação é algo imerecido. Não é um mérito nosso nem uma conquista, mas um presente de Deus a nós (Ef 2:8-9; Rm 6:23). Ela não é a causa da nossa salvação, mas o meio pela qual a obtemos. A morte de Cristo é a perfeita demonstração da justiça e do amor de Deus. Nela, Deus declara o pecador justo.

pesquisa:
LIVROS: Introdução à Teologia Sistemática, Erickson; Teologia do NT, Ladd.

Justificaçao


justificação Parte I

Introdução

A humanidade tem um duplo problema conseqüente do pecado e da queda. O primeiro problema é a corrupção básica da natureza humana; o nosso caráter moral foi manchado pelo pecado. Só por meio da regeneração esta maldição é anulada. O segundo problema permanece: nossa culpa ou passibilidade de punição por não termos cumprido as expectativas de Deus. É justamente, esse problema que trata a justificação.

I. Definindo justificação: É o ato de Deus declarar que, aos seus olhos, os pecadores são justos.

O curso de fonte de luz nos dar uma definição à luz das Escrituras: "A justificação é um ato legal de Deus, pelo qual Ele declara justo e livre de culpa e condenação àquele que pela fé aceita Jesus Cristo. Pag. 9".
A justificação é uma questão de sermos perdoados e recebermos a declaração de que cumprimos tudo que a lei exige de nós. Ela responde duas perguntas básicas: Como posso me acertar com Deus? Como eu, um pecador, posso ser aceito por um juiz santo e justo?

II. Justificação e justiça forense

Para compreender a justificação, é primordial entender o conceito bíblico de justiça, pois a justificação é uma restauração do indivíduo ao estado de justiça.

A) No Antigo Testamento:

O verbo "tsadaq", tem como sentido " ser justo ou conforma-se com a norma dada". O homem justo é o homem que vive de acordo com uma norma dada. No "hiphil" o verbo (tsadaq) significa "declarar justo ou justificar". O termo empregado é mais religioso do que ético. A norma específica em questão varia de acordo com a situação

1. Relacionamentos familiares

Tamar, que era prostituta, era mais justa que Judá, porque ele não havia cumprido suas obrigações de sogro, Gn 38:26.
Davi foi considerado justo por se recusar a matar Saul, I Sm 24:17; 26:23. Pois estava se cumprindo aos padrões do relacionamento entre súdito e monarca.
É evidente que a justiça é compreendida como uma questão de viver de acordo com os padrões estabelecidos para um relacionamento. A própria pessoa de Deus e a sua natureza são a medida ou o padrão da justiça.

2. Conceito forenses ou jurídicos.

"Forense significa que Deus é concebido como o governador, legislador e juiz, e a justificação é a declaração do juiz de que um homem é justo." Ladd, Teologia do NT. Pag. 414.

Uma pessoa justa é a que foi declarada sem culpa pelo juiz. A função do juiz é condenar o culpado ou absolver o inocente, Dt 25:1; I Rs 8:32. Em Êxodo 23:7, a palavra é, empregada no sentido de "declarar justo" em sentido legal e não "tornar justo" em sentido moral. Deus é muitas vezes retratado como o juiz dos homens, Sl 9:4; 33:5; Jr 11:20. Os que são absolvidos são considerados corretos em relação a Deus, ou seja, eles cumpriram o que se esperavam deles naquele relacionamento. De acordo com o AT, justificar implica certificar que o indivíduo é inocente e, depois, declarar o que de fato é a verdade: que ele é justo, ou seja, que cumpriu a lei. Viveu de acordo com a norma dada.



B) No Novo Testamento

No Novo Testamento, Paulo emprega muitos termos para demonstrar a obra de Cristo. Um dos que é mais usado pelo apóstolo, e que domina as cartas aos Gálatas e Romanos, é justificação. O verbo "justificar" é dikaioo, construído sobre a mesma raiz de justo (dikaios) e justiça (dikaiosune). O sentido original de dikaioo é " declarar justo", e "não em transformar em justo". Portanto, Justificação é a declaração de Deus, de que a pessoa que crê em Cristo, embora pecadora, é justa - porque em Cristo, ela chegou a um relacionamento justo com Deus.
Para os judeus era revoltante, quando Paulo afirmava que Deus justificava os ímpios (Rm 4:5). Se os ímpios fossem tratados como merecem, seriam condenados. O juiz nos tempos do AT, que absolvesse o mau provaria ser um juiz injusto. Justiça significa preservar as normas da conduta justa - a absolvição do inocente e a condenação do transgressor. O apóstolo Paulo garante que, Deus mostrou-se justo, ao justificar um ímpio (Rm 3:26). Esse ato vem separado das obras da lei ( Gl 2:16; 3:11) - e sim, pela fé (2:16).

1. Definição: É ato declaratório de Deus, pelo qual, em razão da suficiência da morte expiatória de Cristo, Ele afirma que os crentes cumpriram todos os requisitos da lei que lhes diz respeito.
A justificação é um ato forense de imputação da justiça de Cristo ao crente. Não devemos esquecer, não é uma questão de tornar a pessoa justa ou fazer justa. Mas sim, declarar justa.

sábado, 7 de agosto de 2010

Clonagem humana parte 2




Uma outra razão porque a clonagem humana é uma ofensa ao ensino bíblico é porque...

II. TODO O HOMEM JÁ NASCE COM O PECADO ORIGINAL. RM 5:12

A) Definição de pecado original:

É a ligação do pecado de Adão com todas as pessoas de todos os tempos. Em outras palavras, todas as pessoas recebem uma natureza corrompida e são culpadas diante de Deus.
O pecado de Adão não foi individual, mas sim, coletivo. Porque quando ele pecou e como sendo representante da humanidade, participamos com ele daquele pecado. Todos nós, desde o início da vida, ou seja, no momento da concepção recebemos essa natureza corrompida e culpada, Sl 51:5.
Todos nós já nascemos culpados diante de Deus. Por causa do pecado original.


B) Como foi possível herdar este pecado?

1. A liderança federal: este conceito está relacionado com a posição criacionista da origem da alma. Deus é quem cria a alma para cada pessoa, mas a natureza física das pessoas é herdada dos pais. O sentido desta posição é que Adão era o nosso representante. A idéia aqui é, que ele estava representando toda a humanidade E uma vez que ele pecou, todos nós também pecamos, Rm 5:12. E nos tornamos culpados diante de Deus. Rm 3:23.


2. A liderança natural ou realista: este conceito está relacionado com a posição traducionista da origem da alma. Essa posição ensina que a alma é transmitida pelos nossos pais. Assim como acontece com a natureza física. A idéia é que estávamos presentes, seminalmente em Adão. Por isso, quando Adão pecou, toda a raça humana pecou.

O pecado original está arrolado com as duas posições acima. Todos somos culpados do pecado de Adão. Isto porque ele era o nosso representante federal e o nosso natural, ou seja, estávamos presentes seminalmente nele.

C) Diante desta posição acerca do ensino do pecado original, será que o clone humano herdará o pecado original?

Sim! Ele herdará o pecado original. Pois aqui convém explicar o ensino da criação da alma. Apresentaremos três posições:

1. A teoria da preexistência: as almas já estavam em existência em um estado anterior, ou seja, elas foram criadas todas de uma vez só. E Deus as coloca no momento da fecundação biológica.

Contra-argumento:

- Esse ensino contradiz a doutrina de que todo pecado e morte são resultados da desobediência de Adão.
- Essa teoria diz que o resultado do pecado em uma existência anterior. Se isso fosse verdade, deveríamos nos lembrar de alguma coisa a respeito dela.
- O espiritismo sustenta este ponto de vista.

2. A teoria da criação ou do criacionismo: A alma é uma criação imediata de Deus. Houve uma concepção, Deus cria uma alma na hora.
Apenas o corpo é herdado a partir das gerações passadas. Referências: Nm 16:22; Ec 12:7; Is 57:16; Zc 12:1; Hb 12:9.

Contra-argumento:

- As referências usadas por esta posição não dão a entender que Deus cria uma alma imediatamente quando nasce alguém.
- A Bíblia fala de Deus como criador do corpo, Sl 139:13-15; Jr 1:5
- Essa teoria não explica a inclinação que o homem tem para pecar.
- O problema com essa posição: Deus está criando cada alma pecaminosa.
- Deus cessou de Criar, Gn 2:3.

3. A teoria traducionista: A raça humana foi criada em Adão. Tanto a alma como o corpo. E que ambos são transmitidos pelos pais.
Apoio bíblico: Gn 1:26-27, o homem e a mulher em conjunto são chamados de “homem”.
Rm 7:1 o termo “homem” também parece ser usado para se referir ao marido e a mulher.
Mt 12:35 o termo “homem” denota ambos os sexos.
Sl 51:5 Davi relata claramente que herdou o pecado de sua mãe.
At 17:26 “De uma só vez fez a raça humana...”.

Esta posição é a melhor, pois tem coerência bíblica e teológica. Teológica porque explica a nossa participação no pecado de Adão, Rm 5:12.
De acordo com as posições apresentadas. A minha é a teoria traducionista. Ela explica melhor o pecado original.
Com isto, se a clonagem do ser humano se concretizar. Ela não será isenta da natureza pecaminosa, pois a alma é herdada tanto pelo pai quanto da mãe.


Conclusão:

É claro que não acredito que tal feito se concretize. Deus não permitiu isto e nem vai permitir. Primeiro, Ele já traçou um plano para a história de toda a humanidade. Segundo, a idéia da clonagem humana tem como beneficio a imortalidade. Porém, Deus já preparou isto antes da fundação do mundo. Ele tem um lugar maravilhoso para todos aqueles a quem salvou, para viver para sempre com Ele. Por último, este estudo tem como finalidade de provar que, mesmo que isto aconteça (que não ocorrerá), ainda sim, a Bíblia será fidedigna, verdadeira e que a nossa fé não será abalada por tal acontecimento. Pois a nossa confiança estar no Deus que sabe todas as coisas e que nada acontece sem a sua permissão.


Referências bibliográficas:

ERICKSON, Millard J. introdução à Teologia Sistemática. Trad. Por Lucy Yamakami. SP. Edições Vida Nova, 1992.

A CLONAGEM HUMANA


A CLONAGEM HUMANA

- Será possível clonar o ser humano?
- Qual a sua opinião a respeito da clonagem humana?
- Se conseguirem clonar uma pessoa, a Bíblia perderá sua autoridade?
- Se conseguirem clonar uma pessoa, a sua fé será abalada?
- Se conseguirem clonar o ser humano, ele herdará o pecado original?
- Quais os benefícios e os malefícios da clonagem humana?

A clonagem humana é uma ofensa ao ensino bíblico. Por quê a clonagem humana é uma ofensa ao ensino bíblico?

I. DEUS É O CRIADOR DA HUMANIDADE. GN 1:26-27

A Bíblia deixa clara quem criou o homem, e a vida na terra. Foi Deus!
É impossível o homem clonar outro homem. Ele jamais vai conseguir. Pois ele não tem o poder de gerar outra pessoa. Só Deus, o Senhor da criação tem este poder.
O Senhor de Israel foi o único e será o único a criar vidas. Também, não devemos esquecer que Deus já cessou de criar, Gn 2:3.
Toda a raça humana foi criada em Adão, tanto a alma quanto o corpo, e que ambos são propagados a partir dos pais. Este conceito é chamado de traducionista.
Quando nascemos herdamos certas características de nossos pais. Deus já determinou isso quando criou Adão e Eva.

A) Se conseguirem clonar o ser humano, a Palavra de Deus perderá sua autoridade?

Não! A Bíblia continuará a ser o livro inerrante, eficaz, poderoso e autoritativo para nossas vidas no que diz respeito à crença e moral, ou seja, nossa vida secular.
Caso a clonagem do ser humano aconteça, não esqueçamos que o inimigo gosta de imitar o nosso Deus, ou melhor, ele sempre quis ser “Deus”.
Isaias 14:13-14, essa passagem é uma descrição da queda de satanás. O contexto de imediato está falando especificamente da Babilônia. Da sua arrogância, da sua soberba. Por ser uma nação de grande poder em sua época.
Semelhantemente em Ezequiel 28:11-19 é uma profecia da queda do rei de Tiro. Porém, muitos estudiosos têm relacionado esta passagem à queda de satanás.
Conforme essas referências, ligeiramente comentando, vimos que satanás quis ser igual a Deus. Ele sempre quis ter o seu próprio trono, Is 14:13.
No livro de Apocalipse 14:9, comenta que todo aquele que receber a marca da besta na mão ou na fronte, esse sofrerá a ira de Deus. De acordo com essa passagem, satanás esta imitando a Deus.
Em Apocalipse 7:3, antes de abrir o sétimo selo, Deus falou aos anjos que tinham o sétimo selo nas mãos, para que não abrissem, até Ele selar os seus servos.
Portanto, se a clonagem do ser humano ocorrer, não se espante. Pois satanás sempre quis ser Deus. E também não esqueça de que o nosso Deus é soberano e tudo está no seu controle. Ainda mais, a Bíblia prova a sua fidedignidade em relação a Deus e a satanás; Deus sendo o criador autêntico e satanás sendo o “criador” genérico.