terça-feira, 27 de março de 2012


O nascimento de um menino que mudou a história do mundo


 
A boa notícia ecoa dezenas de vezes pelos corredores das maternidades de todo o mundo. Mesmo que seja algo bastante comum, um clima de alegria toma conta de todo mundo quando se ouve falar do mi­lagre da vida. Nasce tanta gente no mundo que, a despeito do alto índi­ce de mortes em toda a terra, o pla­neta aumenta diariamente a sua po­pulação. Já somos 7  bilhões de pessoas. Porém, nenhum nascimento em toda a história é tão importante quan­to do nené nascido há mais de dois mil anos atrás, na pequena cidade de Belém da Judéía.

Em todo o mundo cris­tão, comemora-se até hoje, o nasci­mento de Jesus. Natal! Esta é uma das festas mais importantes do ano.

Há muito que dizer a respeito do nascimento de Jesus. E aqui, não há como apresentar muita novidade, pois todos conhecem os detalhes da história do nascimento de Cristo. Porém, nas linhas abai­xo convidamos você a pensar nas ati­tudes tomadas quando foi comunicada a maior notícia de todos os tempos.

 ATITUDE: LOUVOR

Quando do nascimento de Jesus, surgem anjos, como em um grande exército, louvando a Deus (v.13). Ter­ra e céu se fundem e se afinam em um grande coro de louvor a Deus. Eis a nota dominante do primeiro natal: ricas e profundas expressões de louvor.

Como seriam diferentes as celebrações natalinas se as pessoas adotassem a mesma atitude dos an­jos que, ao anunciarem as boas notí­cias, passaram a louvar e adorar a Deus. A propósito, como tem sido as celebrações que comemoram o nas­cimento de Jesus? Você tem come­morado corretamente? A midía só mostra presentes, presentes e nada do nascimento do Salvador, nada das boas novas.

 ATITUDE: DIVULGAÇÃO

Enquanto os anjos louvavam, pastores que estavam nos campos se ocupavam com a divulgação, como se fossem uma equipe de propagan­da. Os pastores representavam uma classe desprezada, mas que agora as­sume a responsabilidade de transmi­tir a mensagem do Evangelho, isto é, anunciar as boas novas. Eles ouvem o anúncio, vêem o menino e divul­gam entre todos; saindo às pressas e com grande alegria, transmitem a mensagem.

Que tipo de propaganda, temos feito a respeito das boas no­vas do nascimento de Jesus? Será que nós temos anunciado corretamente o verdadeiro sentido do natal? Nós fomos chamados para anunciar as boas novas. Fomos convocados para abrir os olhos das pessoas que estão cegas pelo deus deste século. Gande honra e privilégio, nós temos de propagar a linda história de salvação e de colocar nos coraçóes das pessoas que Cristo é o verdadeiro sentido do natal. Não fechemos nossas bocas, não deixemos que o medo seja um obstáculo para não anunciarmos as boas novas. Temos que ter a mesma atitude dos pastores – correr e anunciar!

ATITUDE: ADMIRAÇÃO

Todos (quer dizer, o povo em ge­ral) que ouviam a notícia dada pelos pastores ficavam admirados, atóni­tos, maravilhados. Deus se fez carne e veio habitar conosco! Não é possí­vel ouvir esta mensagem maravilhosa e permanecer apático, inerte, sem reação.    

Uma sensação de bem-estar toma conta de todo mundo que houve a boa nova. Esta reação (surpresa, alegria, admiração) tem sido verificada entre as pessoas que ouvem do nascimento de Jesus hoje?

ATITUDE: MEDITAÇÃO

A quarta personagem do texto é Maria, mãe de Jesus. Ele se reco­lhia, guardando todas as palavras ouvidas e meditando em seu cora­ção. Ela se apresenta como alguém bem equilibrado, entesourando para si as preciosas lições dos fa­tos.

Enquanto muita gente vive agi­tada, apressada, aflita com fatos no­vos, Maria prefere a atitude íntima de retertudo para o seu crescimen­to espiritual. Temos meditado e crescido na fé quando pensamos no nascimento de Jesus?

Agora, pense em você e responda: que atitudes adotar ao lembrar-se do Natal (nasci­mento) de Jesus?












sexta-feira, 9 de março de 2012

Ensina-me a orar!

"Ensina-me a orar"!

Eis um pedido antigo, mas sempre atual. Nós oramos pouco e nem sempre como convém. É lógico que não se deve criticar a oração dos outros. Cada pes­soa tem a sua forma própria de falar com Deus. E não são os métodos que vão de­terminar o cultivo de vida de oração das pessoas. Contudo, à semelhança dos dis­cípulos de Jesus, devemos pedir:     "Se­nhor, ensina-nos a orar".
Deus fala conosco pela sua palavra. Mas, Ele não deseja se relacionar conos­co em forma de monólogo, quando ape­nas um fala e o outro só escuta. Ele nos deu a bênção da oração, através da qual falamos e conversamos com Ele.
A oração de Jesus, conhecida como a oração do Pai Nosso, se constitui na oração-modelo para os seus discípulos. Comumente se diz que esta é a oração de todos os cristãos. E através dela po­demos aprender a orar e a melhor servir ao Senhor.

A oração de Jesus nos ensi­na sobre: GLORIFICAÇÃO A DEUS
Santificado seja o teu nome"
Na vida de oração devemos apren­der a glorificar o nome do Senhor: "santificado seja o teu nome". Muita gente ora buscando a glória para si. Uma vez, certa pessoa, após fazer a sua oração, perguntou à sua vizinha: "Você acha que eu orei bem?" Ao buscarmos a Deus, de­vemos fazê-lo "em louvor de sua gló­ria", como ensina o apóstolo (Ef 1.12, 14) e não com a finalidade de sermos admirados ou elogiados pelos outros. Aliás, tudo que somos, temos ou faze­mos só tem sentido quando realizado para a glorificação do Senhor. Na instrução aos seus discípulos Je­sus recomendou: "E tudo quando pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho" (Jo 14.13).

A oração de Jesus no ensina sobre: SUBMISSÃO A DEUS
“Venha o teu reino... seja feita a tua vontade”.
Se vivemos para o louvor da glória de Deus temos plena consciência de que Ele é o único Senhor e nós simplesmen­te seus servos. Quando oramos "seja feita a tua vontade" declaramos a nos­sa total sujeição e obediência ao Senhor. Muitas vezes, oramos e agimos como se fôssemos donos do nosso nariz. Então, há muita gente que se sente no direito de exigir as coisas de Deus. Ouve-se por aí expressões tais como: "Eu ordeno", "eu determino", "eu quero" etc., como se fosse possível dar ordens a Deus. Para muita gente, Deus é tal como o génio da lâmpada de Aladim: basta fazer o pedido e ele em um passe de mágica atenderá. Ao orar o Pai Nosso é importante lem­brar que sempre estamos sujeitos à so­berania de Deus. Sejamos honestos ao falar com Deus e dizer: "faça-se a tua vontade". Veja Mt 26.42.

A oração de Jesus no ensina sobre: PETIÇÃO A DEUS
"O pão nosso de cada dia dá-nos hoje"
Oração não é sinónimo de petição. Mas, também inclui a petição, conforme Jesus ensinou: "O pão nosso de cada dia dá-nos hoje"... "Pedi, e dar-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca, encontra"... (Veja Mt 7.7-12). As nossas necessidades e proble­mas devem ser levadas ao Senhor, que cuida de todos nós: "lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós" (l Pé 5.7). Ao invés de ficar preocupado com o seu dia-a-dia, o cristão fiel deve manter a confiança no Senhor, buscando sempre a orientação bíblica que diz: "Não andeis ansiosos de cousa alguma; em tudo, porém, se­jam conhecidas diante de Deus as vos­sas petições, pela oração e pela sú­plica, comações de graça" (Fp 4.6).

A oração de Jesus no ensina sobre: CONFISSÃO A DEUS
"Perdoa as nossas dívidas"
Deus é santo e espera santidade dos seus filhos. Porém, todos pecam; não há justo nem um sequer. Deus ama o pecador, mas odeia o pecado. Ao co­metermos algum pecado, devemos nos voltar para o único que pode defender a nossa causa; Jesus, o nosso advogado (l Jo 2.1). Ele intercede por nós junto ao Pai. Só o Senhor tem poder para perdo­ar pecados. O rei Davi ao tomar consciência de seu pecado compôs a magnífi­ca oração de confissão, registrada no SI 51 e que é um referencial para a prática da confissão. A confissão sincera e arrependida move o coração do Deus misericordioso que é rico em perdoar. Então, lembre-se que: "Se confessarmos os nossos pe­cados, ele é fiel e justo para nos per­doar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (l Jo 1.9).

A oração de Jesus no ensina sobre: ADORAÇÃO A DEUS
"Pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre"
Orar é também adorar a Deus, como é o fim principal do homem. Muitas ora­ções se transformam em lamúrias, quei­xas, reclamações, em que muito se pede e pouco se agradece. As expressões fi­nais do Pai Nosso nos ensinam que do Senhor "é o reino, o poder e a glória para sempre". Tudo pertence a Deus. Ele deve ser adorado por nós. E em nossas orações devemos cultivar as ações de graças e o louvor ao único que merece toda a honra, toda a glória e todo o lou­vor. Essas expressões litúrgicas foram e deverão ser preservadas nas orações do povo de Deus. O livro dos Salmos repete inúmeras vezes que devemos sempre adorar ao Senhor. Que a nossa vida seja uma vida de oração e consagração ao Se­nhor!

Portanto, o Pai Nosso não é uma poesia que deve ser recitada; é uma oração ensinada por Jesus. Então, orem glorificando a Deus por meio de suas vidas; orem submetendo-se diante da soberania do Senhor; orem suplicando o necessario do cotidianho; orem sempre pedindo perdão a Deus; orem reconhecendo que toda a adoração pertence ao grande Deus.