O verdadeiro crente consiste em fazer um autoexame. parte 1

Você já ouviu falar de água com açúcar? O que isto significa? Assim, também não existe crença fácil, uma fé fácil. O que seria isso?

Definição: seria a crença de acreditar em Jesus, mas que este Jesus não é Senhor de sua vida. Ou seja, a pessoa pode levar sua vida do seu próprio jeito e modo.

João 8.30,31: "Ditas estas cousas, muitos creram nele. Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadei­ramente meus discípulos.".

Nosso mestre deixa claro que não existe crença fácil, fé fácil, cristianismo água com açúcar. Cristo afirma que a crença fácil é inadequada.

A verdade, é que o verdadeiro crente é chamado para uma vida de obediência, na qual a fé é avaliada pelo comportamento. Uma vida de obediência deve fluir de um relacionamento básico do crente com seu salvador – Jesus Cristo.

Por exemplo: falando em relacionamento vamos pensar na ceia do Senhor.

A ceia do Senhor ilustra a profundidade de uma união genuína com Jesus Cristo. A ceia do Senhor é o ato singular mais maravilhoso e sagra­do de culto que a igreja de Jesus Cristo, comprada pelo seu sangue, pode experimentar. É a memória sagrada da Cruz e um momento de introspecção. Jesus diz em Lucas 22.19' "Fazei isto", portanto, é sagrada como um ato de obediência. Eu me achego à mesa do Senhor sempre que posso, me sirvo das coisas mais comuns e, no meu cora­ção e aqui tenho um relacionamento com meu Salvador. Infelizmente, Nesta simples cerimônia alguns crentes não participam, mal sabem que isto é um ato de desobediência. 

Há um texto nas Escrituras que diz (2 Coríntios 13.5)

"Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé."

Prove isto, é o que ele está dizendo. Se fosse fácil mencionar uma experiência do passado para provar sua salva­ção, por que Paulo lhe pediria que examinasse a si mesmo? Deve haver algo mais neste pedido.

Você pode estar pensando: "Bom, eu sou crente. Eu creio. Eu me decidi por Cristo" Muitas pessoas mencionam o passa­do para provar sua salvação, mas você sabia que a Bíblia não faz isto? Ela nunca menciona o passado.

Ela sempre baseia a prova da salvação verdadeira na vida que você leva neste exato momento. A prova de nossa salvaçao é a vida que agora levamos.

O texto diz: "Examine" (em outras versões diz: prove) é uma ação contínua no presente, a ideia do texto é esteja constantemente examinando a si mesmo. Não é o meu passado que me faz um crente, é a minha fé em Cristo seguida de obediência a ele aqui e agora.

A justiça de acordo com os padrões de Deus. Mateus 5.20

"Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, ja­mais entrareis no reino dos céus."

Quando Jesus apareceu, os judeus já tinham decidido o que seria viver em retidão Eles já haviam elaborado suas próprias leis, desenvolvido seu próprio sistema sobre o que seria ser santo. Tudo era farisaísmo na aparência e baseado em obras. Os religiosos iam ao templo todos os dias, davam o dízimo, jejuavam e oravam. Eram fanáticos religiosos!

Contudo, Jesus disse: "Se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus."

 A justiça nos aponta como convertidos.

Ela simplesmente significa viver em retidão, debaixo dos padrões que Deus tem estabelecido. A verdade é que se não vivermos dessa forma, a autenticidade de nossa salvação pode ser questionada - pelos outros e por nós mes­mos.

Ø  Hebreus 12.14 "santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor". Me inquieta quando encontro pessoas que se dizem cristãs, mas que levam uma vida com a qual a Bíblia reprova.

Ø  2 Timóteo 2.19, “Todavia o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os seus, e: Aparte-se da injustiça todo aquele que profere o nome do Senhor”.

Ø  Tito 1.16 "No tocante a Deus, professam conhecê-lo; entretanto, o negam por suas obras, é por isso que são abomináveis, desobedientes e reprovados para toda boa obra."

Os textos estão dizendo que Pro­fessar não significa coisa alguma sem obediência, sem justiça, sem santidade, sem que nos apartemos da injustiça.

Essa nova justiça não significa que nunca iremos pecar. I João 1.9

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.

Se vamos confessar nossos pecados, é porque pecaremos, mesmo sendo novas criaturas, mesmo sendo pessoas regeneradas em Cristo. Esse texto não está dizendo que podemos pecar e depois confessar. Pecar e confessar. De maneira nenhuma.

A verdade é que vamos pecar, mas que este pecado que cometemos seja abandonado, jogado para bem longe. Sabendo que seremos perdoados por Cristo. A ideia é, nós o confessamos, nos afastamos dele, nos arrependemos e o des­prezamos. Porque nós como crentes verdadeiros não devemos amar o pecado. "Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele" (l Jo 2.15). Tiago 4.4 "Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus".

Temos uma nova justiça, a justiça de acordo com os padrões, os moldes de nosso Deus. Deus no momento que nos salvou também providenciou uma justiça superior a que dos fariseus e muito superior. Que é viver uma vida de retidão e santidade e na religiosidade. Deus no momento que nos salvou também providenciou um escape quando pecarmos – a confissão. Mesmo tendo a justiça divina em nossas vidas, iremos pecar, iremos desobedecer ao Senhor. Todavia, ele nos perdoará porque seu filho Jesus na cruz nos perdoou.

O verdadeiro crente procura obedecer, amar o irmão e odiar o sistema pecaminoso do mundo. É isso que acontece quando há a verdadeira salvação.

Ninguém pode provar que é crente andando pelo mesmo velho caminho. Quem anda pelo velho caminho é porque ainda está perdido.

Só porque uma pessoa no passado tomou uma decisão de ir à frente em um apelo, passou por um interrogatório ou leu um livrinho acerca dos cinco passos para aceitar a Cristo, a verdade é que isto nunca foi o critério bíblico para salvação.

O critério bíblico para você ser um crente verdadeiro se baseia em como está a sua vida neste exato momento. Se ela não é o que deveria ser, você não é um crente verdadeiro ou é um crente que vive na carne. 

Por isso, faça sempre um autoexame. Examine sua vida, avelie, reveja seus conceitos a luz das Escrituras, a luz do padrão de Deus para ver se realmente você é um crente em Cristo. Suas condições são quebrantamen­to de coração, contrição, mansidão, fome e sede de justiça.

Jesus, modelo por excelência na oração

 

 

Jesus, modelo por excelência na oração.

           Você já viu um passarinho dormindo num galho ou num fio, sem cair? Como é que ele consegue isso? Se nós tentássemos dormir assim, iríamos cair e quebrar o pescoço. O segredo está nos tendões das pernas do passarinho. Eles são construídos de forma que, quando o joelho está dobrado, o pezinho segura firmemente qualquer coisa. Os pés não irão soltar o galho até que ele desdobre o joelho para voar. O joelho dobrado é o que dá ao passarinho a força para segurar qualquer coisa.  É uma maravilha, não é? Que desenho incrível que o Criador fez para segurar o passarinho! Mas, não é tão diferente em nós. Quando nosso "galho" na vida está para quebrar, quando tudo está ameaçado de cair, a maior segurança está em um joelho dobrado em oração na presença de Deus.

A verdade é que a oração parece que muitas vezes é um espinho na nossa carne. Porque estamos constantemente correndo, parece que o tempo está contra nós. Estamos sempre ativos, e por causa disto o nosso tempo de oração é negligenciado. 

A oração apesar de ser um assunto muito conhecido por todos nós, apesar de falamos nas refeições, apesar de comentarmos uns com os outros acerca da oração. A oração tem sido negligenciada, tem sempre colocada de lado. Mesmo que tenhamos ouvido muitas mensagens acerca de oração, a verdade é que praticamos tão pouco a oração.

A oração é um item importantíssimo para nosso crescimento espiritual. É um requisito básico para crescermos na vida cristã. Não tem como você crescer na vida cristã se não levar uma vida de oração.

 

John Stott disse: “a oração é um dos meios mais eficazes da graça de Deus. duvido que alguém tenha se tornado parecido com Cristo, sem ter se dedicado de forma diligente a oração”.

          Não tem como nós nos tornarmos parecido com Jesus, se nós não cultivamos uma vida de oração. Por quê? Quem lê os evangelhos irá notar que Jesus era uma pessoa de oração. Podemos ver que ele orou em vários momentos, e de várias formas.

1. Orou em público e em particular;

2. orou em pé e de joelhos;

3. orou em lugares desertos nos arredores de cidades e nos montes; depois de milagres portentosos e antes de grandes decisões;

4. orou antes de iniciar uma cruzada evangelística e após passar o dia ensinando no templo;

5. orou antes de enfrentar a cruz e durante a cruz;

6. orou por si mesmo e orou pelos discípulos; enfim, Jesus orava muito.

          De fato, ele se importava com a oração e sabia o poder que ele tem. Por isso, Jesus é o modelo por excelência na oração.

Porque Jesus valorizava oração. Marcos 1.35-38

 

No dia anterior, Jesus tinha experimentado no dia anterior, um dia intenso, puxado. Ele pregou em cafarnaum, ele curou a sogra de Pedro. E no finalzinho do sábado, quando vem o entardecer, ele recebe na casa de Pedro uma multidão de pessoas. A verdade é que o texto diz que todos da cidade foram até Jesus para que ele curasse pessoas, expulsasse demônios. Jesus teve uma vida cheia naquele dia de sábado. (Marcos 1.21-34) Acredito que fosse qualquer um de nós que tivéssemos um dia anterior cheio, corrido, puxado, diríamos: “bem eu tenho o direito de descansar um pouco, a final de contas não só de ferro”. Qualquer um de nós iriamos dormir até mais tarde por conta do dia anterior ter sido extremamente exaustivo.

No dia posterior, jesus levanta cedo. v35. Todavia com o nosso mestre Jesus é diferente. Ele levanta cedo.  O texto diz que ele acordou de “madrugada”. A ideia é que Jesus se levanta por volta das 3 ou 4 horas da manhã. Que ainda estava escuro.  O autor que nos mostrar, o quanto Jesus valorizava a oração em sua vida. Mesmo que o dia anterior tivesse sido exaustivo.

Jesus levanta cedo com um propósito.  Ele vai para um lugar deserto, um lugar aonde ninguém iria interrompê-lo, onde ninguém o acharia com facilidade. Neste lugar ele passa tempo com o pai em oração. Ele passava tempo em comunhão com Deus, porque ele sabia que este momento era de extrema importância na sua vida. A sua popularidade crescia, as pessoas estavam constantemente atrás dele. A cada dia Jesus era conhecido nas circunvizinhanças de Cafarnaum. Portanto, o mestre sabia que o tempo em oração com Deus Pai era imprescindível. Para que ele não perdesse o foco da missão que Deus Pai havia incumbido de realizar.

Jesus poderia muito bem se deixar levar pela popularidade. Eu não preciso do Deus Pai. Estou famoso, conhecido. Vejam como as pessoas me seguem? Vejam como as pessoas me adoram? Não! Ele tinha a plena consciência de que a oração era algo fundamental para a comunhão com o Deus pai. Para que assim ele fizesse a vontade do Pai e não a sua própria vontade nem a vontade do povo.

Pedro ainda não havia entendido a missão de Cristo. v36-37. Os discípulos o procuravam diligentemente. V36  O verbo usado aqui de perseguição. A ideia é de que eles não parariam de procurar Jesus. Ou seja, nem que passasse um ano, dois anos procurando o mestre, eles procurariam. 

Eles encontram Jesus, mas não entende porque ele orava.  Quando Pedro encontra Jesus diz: “mestre todos estão te procurando”. “todos de buscam”. Na verdade o que Pedro que falar é: O que o Senhor está fazendo aqui. O Senhor tem que está no meio da multidão para ser conhecido, se tornar cada vez mais popular. Para aumentar o número de teus seguidores. Eles pensam que Jesus está perdendo uma grande oportunidade, diante de tantas pessoas que o procuram.

Jesus explica o verdadeiro motivo de ter vindo ao mundo. V38. Amado Pedro deixe-me mostrar o real motivo porque vim para este mundo, eu vim para pregar o evangelho da salvação. (Marcos 1:14-15). Jesus diz a Pedro que não veio a este mundo para ser popular, ser conhecido ou fazer a vontade das pessoas, mas fazer a vontade do Deus Pai. 

Jesus precisava daquele tempo de oração. Aquele tempo de oração servia para lhe manter em alinhamento com o Deus pai. Jesus nos mostra o que deve ser prioridade em nossa vida – a oração. Porque a oração é um veículo para mantermos comunhão com Deus. O exemplo de Jesus é um desafio para nós. Ele nos ensina que não importa o tão fatigado nós estejamos, o quanto de compromisso nós tenhamos, sempre deve haver espaço na nossa agenda para orar, buscar o Senhor em oração. Talvez você tenha uma pilha de atividades, trabalhos para serem feitos.  Ir para trabalho, estudar, fazer mestrado, viajar seja lá o que for. Isto não é razão para negligenciarmos a oração. Isto não me dar o direito de deixar a minha comunhão com meu Senhor. Se eu deixar isto é porque não tenho dado o devido valor à oração na minha vida. A oração era algo prioritário na vida de Jesus, é também na minha? As nossas necessidades são importantes, mas não tão importante do que a oração. Pois ela nos levar a comunhão com Deus. A conversar com Deus. A pedir ajuda e consolo ao Senhor. Nós temos que entender que a oração é muito mais para nós do que para Deus. Deus não precisa de nossas orações, mas nós precisamos orar para crescermos na vida Cristã. Então, é muito mais para nós, é algo que vai nos ajudar a crescermos espiritualmente. João Calvino disse: “na oração agente não conta algo para Deus que ele não sabia”. Ou seja, Deus deixa eu te falar o que aconteceu agora. Eu tenho que te falar. Oramos para mantermos sintonia, para estamos conectados como nosso Deus.  

Na oração cultivamos a amizade com Deus. Na oração crescemos em relacionamento de amor com aquele que é perfeito amor. Não permitas que a pressa do mundo, o corre, corre de sua vida roube o que você tem de muito precioso - a oração.

Jonh stott disse: “orar não é ser verdadeiramente consagrado, orar é ser verdadeiramente humano. Na oração temos seres humanos feitos por Deus, semelhantes a Deus e feitos para Deus investindo em tempo de comunhão com Deus”.

 

 

 

A Rocha é o melhor lugar para construir nossa casa.

A Rocha é o melhor lugar para construir nossa casa.

             Você conhece a estória dos três porquinhos e o lobo mau? Os porquinhos para não ser devorados pelo lobo mau, logo têm ideia de construir uma casa para se esconder do feroz lobo. Eles não gastam muito tempo nem investem muito, e constrói uma casa de palha e com apenas três sopros, o lobo mau, derruba a casa dos porquinhos; logo em seguida, os três porquinhos fazem outra casa, só que desta vez, a casa é de papel. Também não houve investimento alto e tão pouco não gastaram tempo. E o que acontece? O lobo mau novamente com três sopros derruba a casa dos porquinhos. Por fim, eles constroem uma casa com tijolos, cimento, areia, ou seja, todo material necessário para edificar uma casa fundamentada. Podemos dizer, que nessa casa, eles gastaram tempo, houve um grande investimento. Novamente, o lobo mau surge e com três sopros tenta derrubar a casa, mas agora ela não cai. Por quê? Porque está alicerçada na rocha. Ou seja, houve um bom investimento e gastaram tempo.

         Onde você está construindo sua vida? Que fundamento, você está usando para alicerçar sua casa, sua vida? Em Lucas 6:46-49, temos o ensino de Jesus conhecido como os dois fundamentos. O mestre chama nossa a atenção para analisarmos onde nossa vida está sendo construída, edificada? Qual o fundamento que estamos usando para alicerçar nossa casa, nossa vida.

A casa construída sobre a rocha permanece as tempestades.

Esse ensino aparece tanto em Mateus como aqui em Lucas. Entretanto, há uma diferença. Em Mateus a diferença entre os dois homens é que escolheram solos diferentes para a construção de suas casas. Aqui no livro de Lucas, a diferença se encontra na maneira de edificar nos solos.

Porque me chamais: Senhor, Senhor. v46

Ø  Jesus sabia que muitos queriam ser seus discípulos, seus seguidores. Mas não poderiam se não faziam o que ele mandava. Eles não obedeciam ao mestre, ao seu Senhor.

Ø  Quando chamamos alguém de Senhor, estamos dizendo, que ele é dono de nossa vida, que toda nossa lealdade é pra ser dada a ele. 

Não somente ouvir, mas praticar os ensinos de Jesus. V47

Ø  Jesus começa a falar, a nos mostrar do homem que presta atenção aquilo que ele diz, aquilo que ele tem ensinado. 

Ø  Este homem é como um construtor. (ele cavou, abriu uma profunda vala e lançou o alicerce sobre a rocha). Uma construção sólida exige a sondagem do terreno, ensaios de resistência do solo e perfurações em busca da rocha onde o alicerce possa se apoiar.

       Esta obra é essencial para construir solidamente, mas gasta tempo e é trabalho pesado. Infelizmente, alguns evitam tal esforço. O excelente desse trabalho é que vindo as tempestades, enchentes. A casa que foi construída sobre a Rocha permanecerá. O trabalho pesado valeu a pena.

       Quando chegar os dias ruins dentro do nosso lar. Vamos ver onde esta alicerçado, construído nosso relacionamento. Aquele que estiver fundamentado nas palavras do mestre estará firmado, alicerçado, seguro. Uma vida construída na rocha é uma vida alicerçada em seus ensinamentos. É o que Mateus chama de homem prudente. Portanto, uma casa, um lar, uma família, um casamento com um bom fundamento não é facilmente abalado pelas dificuldades da vida. 

 

A casa construída sobre areia não permanece as tempestades. 

Aquele que ouve, mas não pratica.

Ø  Este homem não gastou tempo, não buscou os meios necessários para construir sua casa.

Ø  Por isso, quando veio a enchente, a tempestade logo sua casa desabou.

Aquele que não pratica os ensinos de Cristo, e quando aparece as dificuldades logo desaba. Abandona a fé. Todo relacionamento que não tem como fundamento os ensinos da palavra de Deus não tem força para superar as tempestades da vida. A verdade é que quando surge as dificuldades – tudo desmorona.

Onde você está construindo sua casa, sua vida: na rocha ou na areia? Jesus compara aquele que lhe dá ouvidos, aquele que coloca em prática o que ele diz, ao homem prudente, que constrói sua casa sobre a rocha. E a Rocha é ele próprio, Jesus. Muita gente acha as palavras de Jesus bonitas e motivadoras, mas quantos realmente o levam a sério? Não basta você escutar as palavras de Jesus, é preciso crer nele como Salvador e aplicar essas palavras à sua própria vida. É comum encontrar em casas e empresas uma Bíblia aberta em algum trecho bonito. Será aquilo o alicerce de quem vive ou trabalha ali ou é apenas um objeto de decoração? Ou, talvez, algum tipo de amuleto para espantar a má sorte e trazer prosperidade?

Quem realmente crê em Jesus irá fundamentar toda a sua vida nele e em sua Palavra. Ele é a Rocha eterna, o único terreno seguro quando chega o temporal. Construir sua vida sobre qualquer outro alicerce é ser insensato, como o que constrói sobre a areia. Quando vem o tsunami não sobra nada.

Uma construção sólida exige a sondagem do terreno, ensaios de resistência do solo e perfurações em busca da rocha onde o alicerce possa se apoiar. Você já fez esse tipo de pesquisa em sua própria vida? Você já se questionou para saber se está construindo sua vida sobre uma base que irá permanecer no final?

Ouvi uma estória de um homem muito rico. Ele falava de negócios de milhões, e contou que tinha terminado de construir uma mansão e já tinha comprado um terreno para construir outra maior no ponto mais alto do bairro. Segundo ele, o jeito era gastar enquanto estava vivo, porque depois da morte ele não fazia nem ideia de onde iria parar.

Aquele homem não tinha a certeza onde está firmada sua vida. E você tem sua vida firmada na Rocha que é Jesus? Eu e você precisamos dar atenção ao que Jesus diz.

 

Cristo é mediador da esperança

Deus quem enviou Cristo como mediador desta esperança.

I Tm 1:1 “Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e do Senhor Jesus Cristo, esperança nossa”.

Cl 1:27, “Aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória;”.

 O nosso Deus Pai é o Deus da esperança. Logo, seu filho encarnado – Jesus, o qual foi crucificado, ressurreto, e que um dia voltará – é o mediador desta bendita esperança. É Ele quem nos leva para bendita esperança da glória. 

A primeira promessa acerca desta bendita esperança, podemos ver no livro de Gênesis 3:15.

A semente da mulher esmagaria a cabeça da serpente, foi uma palavra de esperança no Jardim do Éden. Quando o pecado infectou a raça humana, desfazendo essa comunhão — tirando-nos toda a esperança de céu e fazendo-nos sentir a ameaça do inferno — nosso Criador agiu para formar um grupo humano interracial perdoado e renascido, isto é, a igreja, uma comunidade que deveria desfrutar o destino original da humanidade e ter ainda mais por meio da soberana graça divina e de fé pessoal em nosso Senhor Jesus Cristo.

        Portanto, cristãos de todos os tempos deveriam viver sabendo que são filhos adotivos de Deus e herdeiros da sua glória, sua cidade e seu reino. Deveriam saber que Jesus Cristo, que por amor deu sua vida pela igreja (Ef 5.25) em favor de cada futuro cristão pessoalmente (Gl 2.20). É justamente, isto que devemos fazer: honrar nossa posição como filhos de Deus por meio de Cristo; constantemente está relembrando que somos herdeiros da sua maravilhosa glória. E porque tudo isto, por causa do grande amor que Cristo nos amou dando sua própria vida por nós para nos proporcionar um futuro que o mundo e nada neste mundo pode oferecer- nos.

A última promessa acerca da esperança.

Ap 22:20 “Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus!”

Foi uma palavra de esperança as igrejas que enfrentavam a perseguição. Certamente, nosso Senhor virá. Não sabemos quando, nem o dia, mês, ano e horário, mas ele retornará com todo poder, glória e majestade – esta é a esperança que temos e que um dia virá.

        Jesus Cristo foi à promessa de Deus (pecado) aos homens. No dia que o homem decidiu desobedecer às ordens de Deus. Este mesmo Deus que foi ofendido e desrespeitado pela desobediência do homem, providenciou uma bendita esperança – Cristo. 

          Cristo foi o cumprimento (nascimento) da promessa de Deus aos homens. O próprio Deus assumiu forma humana para cancelar a dívida que o homem tinha com Ele e ninguém e nada poderia pagar tal preço exceto Jesus Cristo o Deus encarnado.  

Cristo é a nossa esperança (eternidade) de nos levar para viver por toda a eternidade com Ele. Uma vez que Cristo nos veio, morreu e ressuscitou ao terceiro, é o único que é capaz de nos dá verdadeira vida e não somente isto, mas de estar sempre com o Senhor em seu lar celestial.

Paulo escreve em Gálatas 5:5,

"aguardamos a esperança da justiça que provém da fé".

Isso é o fruto completo de sermos plena­mente aceitos por Deus. A verdade é que aguardamos ansiosamente para receber tudo que foi prometido a nós que somos declarados justos com Deus por meio da fé em Cristo. Não que mereçamos tal benção, tal esperança, mas Deus graciosamente ofereceu-nos, Ele nos deu sem pedir em nada troca. Portanto, A vida cristã é que não somente cremos, mas também temos esperança. Você tem esta esperança; você está ligado em Cristo e Cristo ligado em você, logo, você tem a esperança.